domingo, 19 de fevereiro de 2012

guitarras

(fecho os olhos e recordo a doce melodia que inventei, num dia chuvoso,abraçada à minha guitarra) Quando me encontro a tocá-la, nos meus dedos se aclara, a vida que me não fora... E ouço os gritos que dera nas suas cordas se retrocendo ainda... Ainda duram mistérios, segredos, medos, escondes-me em ti, vadia! Enrroscadas que fizemos, melodias que inventamos e julguei sê-lo sozinha. Nas cordas da minha guitarra não estão só os meus dedos, estão vida, amor vivido que escondo em segredo, se um dia aprendesse a falar o que ela diria, contaria um pecado como eu canto agora sozinha este fado. E me perco desabrochando uma flor da primavera, num Inverno tocando esta doce quimera... Fosses tu o que foras mais que longas demoras que perdemos juntas... Se és tu companhia dos dias, se és tu companhia em todas as horas, também serás vida na vida, serás os dedos que te tocam tão bem! Serás a amiga que julguei não ter e agora vejo que sempre tive... La, la , la, la Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial No Derivativ ( as lágrimas que me caem pelo rosto... soubera eu cantar e cantaria este fado nas ruas da vida...) Num acorde de uma guitarra, e para aqueles que são do rock eu saúdo todos vocês!

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